sábado, 30 de julho de 2011

Hei...pare de se lamentar

“Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro.
- Nossa! Quanto tempo de namoro?
- Cinco anos. Mas não deu certo... acabou.

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou”.

Foi então que parei para analisar que é uma afirmativa mais que correta. As relações duram exatamente o tempo em que elas são válidas para ambos. Quando o carinho, cumplicidade, respeito, amizade, tesão e outras mil coisas que a compõe correspondem às expectativas dos dois.

Existem momentos que estamos confusos, precisando expandir os horizontes, necessitamos de mudanças e não podemos exigir que o parceiro acompanhe os nossos anseios. É aí que pode surgir o rompimento. Mas nem por isso a outra parte, deixada, deve se sentir fracassada. Aquilo tudo que se viveu valeu a pena o tempo que durou. Afinal, ninguém fica um, três, cinco, dez anos insistindo em algo que não dá certo.

O importante é poder dizer que você fez o melhor, que você curtiu da melhor forma, que amou, se dedicou... E se acabou, é porque tudo tem um propósito e uma razão. Não podemos nos lamentar e muito menos ter a falsa convicção de que se é possível ter tudo.

Não existem pessoas que se complementam e, muito menos, pessoas perfeitas. Existem pessoas que se somam. E não devemos cobrar cem por cento de alguém.

Perceba qual é o ponto forte do amado (a) e invista nele. Mas se acabar, não diga que não deu certo. Pense com uma notalgia boa nesta fase e deixe tudo guardadinho na caixinha da memória para, sempre que quiser, poder reviver. E sobretudo, lembre-se que nunca é tarde para amar novamente. E que uma nova relação jamais deve ser baseada na antiga. É uma nova história, é um novo recomeço e uma nova oportunidade de ser biógrafo de si mesmo.

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