sexta-feira, 8 de julho de 2011

INSÂNIA

Esta difícil manter a calma. A sensatez já virou uma palavra desconhecida no meu vocabulário e nas minhas atitudes. Me encontro na lucidez da minha loucura. Está tudo tão escuro, tão estranho. Começo a sentir falta de ar. Toda aquela minha armadura descrita, foi desfeita, virando pó onde o vento levou para longe. Cada sorriso ao dia é forçado, não para iludir a quem vê-lo, mas para a minha própria ilusão. Meus pensamentos encontram-se desordenados, nem sei ao certo se consigo distingui-los. Estou anestesiada como nunca estive antes, não sinto nada, é como se a vida estivesse a passar e eu petrificada. O tempo passa lentamente. A dor aumenta. Agora sim começo a acreditar que nada é tão ruim que não possa piorar. O coração se contrai a todo instante. Lágrimas caminham vagarosamente pelo meu rosto. Encontro segurança apenas na minha cama, usando meu travesseiro de escudo. Tento dormi o maior tempo que posso, para amenizar os pensamentos insanos. Não consigo. A insânia resulta na insônia. Mais pensamentos insanos. Inquieta. Nada me satisfaz mais. Nostalgia. O passado insiste em me dominar. O futuro? Mistério. E nesse devaneio que me encontro, só resta me entregar a fantasia. Dividida entre a razão e a loucura; entre o certo e o errado; entre a verdade e a mentira; entre eu e eu.  

DESCONECTE

Desconecte de todas as coisas que te impedem de ir mais além.
Desconecte dos celulares e aproveite as presenças físicas.
Desconecte dos fones de ouvido e ouça os sons ao seu redor.
Desconecte dos problemas e veja quantas soluções possíveis ainda pode experimentar.
Desconecte dos seus medos e tenha coragem para lutar.
Desconecte das coisas pequenas, das fofocas e das mesquinharias.
Desconecte da inferioridade que te faz sentir pior e mais fraco que os outros.
Desconecte dos traumas do passado, dos fracassos que já enfrentou.
Desconecte dos falsos amigos.
Desconecte daquilo que lhe causa mal, adoece.
Desconecte das angústias e viva a alegria.
Desconecte do isolamento e faça parte de um grupo com os mesmos ideais que você.
Desconecte das pressões, do autoritarismo.
Desconecte das opressões, da falta de fé.
Desconecte dos dias nublados e faça sol no seu dia a dia.
Desconecte do desânimo, das dores físicas.
Desconecte das dores da alma e do espírito, entregue-se a Deus.
Desconecte de uma vida sem sentido.
Desconecte das faltas de propósito.
Desconecte da indiferença com os outros.
Desconecte das tristezas.
Desconecte das vergonhas e da falta de perdão.
Desconecte do apego.
Desconecte  da imaturidade e busque crescer na sua caminhada pela vida.
Desconecte das birras como se fosse criança e levanta.
Desconecte de tudo o que te impede de ser você.
Desconecte da opinião errada ao seu respeito.
Desconecte da necessidade de aprovação do outro, aprove você a si mesmo.
Desconecte das apreensões e dos exageros.
Desconecte dos excessos e seja leve. Por que é só a leveza e a presença real das coisas, o sentimento de pertencimento no mundo com tantos e todos ao redor que é capaz de nos fazer sentir livres e nos permite ser quem realmente somos. E para que isto de fato aconteça é preciso desconectar de todo o resto e conectar a si mesmo e à própria fé.

Há coisas bonitas na vida


Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.

Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...

Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.

Bonito é procurar estrelas no céu e dar de presente ao amigo, amiga, namorado...

Bonito é achar a poesia do vento, das flores e das crianças.

Bonito é chorar quando se sentir vontade e deixar que as lágrimas rolem sem vergonha ou medo de crítica.

Bonito é gostar da vida e viver do sonho.

Bonito é ser realista sem ser cruel, é acreditar na beleza de todas as coisas.

Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situacões.

Bonito é você ser você.

''O problema do medo é que ele nos faz perder tudo aquilo que nos amamos.''

Por que amar dói


Por que amar dói tanto, se é o amor fonte de alegria e de felicidade?
Quando sonhamos com o amor, não sonhamos com tristezas, menos ainda com dor. Sonhamos com beijos, noites enluaradas e momentos a dois. Sonhamos com felicidade eterna e sem defeitos.
Mas quando o amor chega, ele nos desnuda. E quanto mais se apossa de nós, mais nos desnudamos. Nos tornamos expostos, à mercê do outro, que toma pra si nossas vontades. Nos tornamos transparentes.
Não se esconde de ninguém olhos amorosos. O amor transparece em nós como se estivesse escrito em grandes letras e todas as línguas. Daí nossa fragilidade diante de um sentimento tão grande.
A outra pessoa fica dona do nosso sorriso, ela controla nossa tristeza. Não conscientemente. Somos nós que, segundo palavras ou gestos, reagimos assim. E o amor dói em nós profundamente.
Mesmo no auge da felicidade, ele dói ainda. Dói de saudade, de medo de perder.
Deveria não ser assim. Deveria ser felicidade sem fim, sem altos e baixos. Sem lágrima derramada. Mas... teria o mesmo gosto? Seria o amor tão maravilhoso se não houvesse essa possibilidade de perda que faz com que nos agarraremos a ele com mais intensidade ainda?
Amar dói e é perfeito que seja assim. As rosas têm espinhos e é exatamente esse contraste que fascina tanto.
E eu posso ainda espetar o dedo e até sangrar. Mas jamais deixarei de amar uma rosa!
Posso ainda estar desnuda de mim, sentir frio ou calor, mas ainda assim vou me entregar ao sentimento quando ele me acenar.
Posso ainda chorar ou sorrir, querer morrer ou querer viver, mas esse caminho não quero evitar.
Não evitarei minhas dores, porque um minuto de felicidade a dois cobre (e com juros!!!) todas as dores do mundo!...