quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CELEBRANDO!!!

Alegrem-se, meus amores!
Pois que eu estava adormecida e acordei.

Alegrem-se!
Voltei para os braços do meu amado..
De onde não deveria ter saído...
Pois que nada faz sentido sem o seu sorriso.

Alegrem-se...
Pois me vestí de estrelas
E vi meu brilho refletido nos olhos dele.

Alegrem-se
Pois tornei à vida!!!
Aos braços do meu lorde.
Para todo o sempre.

E o que é para sempre?
É todo o tempo de saber que eu o tenho...
De saber que sou apenas dele...
Todo o tempo de saber que me precisa
E que me faz falta.

Hoje só há felicidade!
Estou tal um farol
Para que meu amor encontre sempre seu caminho...
Estou tal embarcação
Para que eu encontre nele o meu cais.

Alegrem-se!
Sou coração em festa
Pois que ele retornou para seu ninho.
E, por mais obstáculos que pareça existir,
Estamos em paz!

Entoem cantos...
Derramem néctares...
Pois que estou de volta aos braços do amado!

Alegrem-se!
Pois não havia mais motivo para dias especiais
Se ele não estivesse em mim.
E agora todos os dias são especiais!

Alegrem-se!
Alegrem-se!!!
Pois que lancei sobre ele o meu amor
E, em terreno fértil de sensibilidade,
Floresceu!

E eis o que descobri:
Ele me ama!!!

Alegrem-se!
Pois que meu coração está à flor da pele!
E pressinto dias de luz...
Profetizo amor que tem cuidados...
Pois que sabe o que é sentir falta.

Alegrem-se!
Pois descobrimos que sem o outro somos apenas um,
Irremediavelmente sozinhos.

Alegrem-se!
Pois que a minha alegria não cabe em mim...
Despejo minha felicidade em cada um de vocês!

Meu coração voltou a bater na frequência dos meus sonhos




Andei por muito tempo à procura de remanso para as águas do meu existir. Quietação para este peito que não só batia, sangrava vez por outra. Busquei retiro para esta alma que desesperada e inquieta borbulhava na amplidão da noite. E recolhimento para estes olhos que entre abertos só vislumbrava estreiteza. Sossego para este corpo que combateu diuturnamente as desventuras. E harmonia para o existir, para o continuar… prosseguir. Foram tantos os embates… Persisti, resisti, perseverei todos os instantes, estremeci com o inesperado, e atemorizei-me com o volúvel, exalei pelos poros… medo das derrotas e a decepção dos fracassos, destilei pela pele o suor da duvida e transpirei a incerteza do talvez. Mas, andei por muito tempo à procura… e encontrei-me em mim mesmo. Planeei minhas sutis batalhas, entranhei na própria essência e voltei a me encontrar. Passei a transitar com a minha verdade, e desfilar com o que tenho de autêntico. Fiquei tão eu… que as vezes de singular encontro-me no plural, e em metamorfose reinvento-me em todas as manifestações de amor. O meu coração voltou a bater na frequência dos meus sonhos, voltei a me encontrar.
E ter coragem de ser feliz.

Reverência ao Destino


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Carlos Drummond de Andrade

MINUTOS DE SABEDORIA 26

26 AFASTE-SE dos ambientes mal-sãos.
Evite as pessoas mal intencionadas.
No entanto, se sua presença puder melhorar, sem que com isto sofra sua alma, leve sua virtude mesmo ao antro do vício.
Mas faça como o sol, que ilumina e saneia o pântano, sem que seu raio de luz e calor dali se afaste enlameado e fétido.
Seja você o espelho vivo de sua fé.