segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quanto tempo dura uma paixão?


Paixões arrasadoras, com "P" maiúsculo, daquelas para valer, são raras: uma, duas, três durante toda a vida. No meu caso até hoje só time uma única paixão na vida. Mas em geral, dá para contar nos dedos. Não estou falando de minipaixões - aquelas que duram um dia, uma semana, um mês, nem de paixões vividas à distância, que podem durar anos. Estou me referindo às paixões clássicas, irresistíveis, avassaladoras, que colocam a vida de pernas para o ar e nos fazem perder o rumo de casa.

Se dependesse da nossa vontade, é claro que a paixão jamais acabaria. Mas estudos científicos mostram que esse tipo de envolvimento, quando vivido realmente (e não apenas sonhado), dura de dezoito a trinta meses. Ou seja, em média dois anos.
Como a vida pode fazer uma brincadeira dessas? Leva-nos ao Paraíso, transporta-nos ao melhor dos mundos e, em poucos meses - para os amantes, sempre um prazo insuportavelmente curto -, joga-os de volta à realidade.

Pensando bem, a natureza é sábia. Nenhum ser humano suportaria por tempo indefinido esse clima de constante expectativa, de enorme antecipação, de incontrolável excitação e de total incerteza que toma conta dos apaixonados. Assim, com o passar das semanas, o estado de graça que caracteriza a paixão começa a se alterar. Os sentimentos, pouco a pouco, vão assumindo outros contornos e novas possibilidades se abrem diante dos amantes.

Mas esta já é outra etapa da nossa história. Vamos tentar compreender o perigoso e fascinante campo da paixão. Visto de permanência no Paraíso é sempre por tempo limitado.
Duas pessoas se cruzam numa esquina da vida, uma vai se chegando, se acercando da outra, até que, depois de um período de aproximações sucessivas, tudo parece possível. A partir daí, o outro, que era inatingível, torna-se atingível, o que era intocável torna-se tocável. Entramos numa atmosfera em que o sonho vira realidade e a realidade vira sonho.

Sentimentos têm história. Por isso, os dois falam de suas vidas horas sem fim, durante dias, semanas ou meses. Na verdade, estão partilhando suas experiências, tornando-as comuns. Assim, os enamorados reconstituem a própria existência, tecendo-a em conjunto. É como se cada um redescobrisse sua identidade à medida que se revela para o outro.
Quem melhor descreveu esse estado de amor nascente foi o sociólogo italiano Francesco Alberoni. Ele explica que, mesmo sendo necessário um grande esforço e bastante tempo para ser descoberto pelo outro, parece não haver lógica entre o que se fez e o que de fato aconteceu. Sempre foi mais, foi além.

No estágio inicial do amor, a pessoa amada é vista como única, singular e incomparável. Isso porque o enamorado concentra todos os seus sonhos no outro e reencontra nele todos os amores do passado (pai, mãe, amigo, amante). Nessa hora, você entrevê o Paraíso, e isso não é pouco.

É fácil reconhecer a fase do amor nascente. Você provavelmente já viveu a experiência: transfigurou a realidade, dissociou-se dela, idealizou loucamente o parceiro. Nesse momento, todos nós conhecemos esperanças sem limites e medos avassaladores; mergulhamos em certeza inegáveis ("Estou vendo com os meus olhos, sentindo na minha pele…") e incertezas negáveis ("Será que estou só imaginando, será que estou apenas materializando meu desejo?").
Segue-se então um período de deslumbramento em que ambos ficam cegos pela impulsão de serem felizes - é a sensação do "eu mereço". Porém, não existe visto de permanência por tempo ilimitado no Paraíso. O visto é sempre de trânsito. A vida pergunta qual é a finalidade da viagem: turismo, negócios, lazer? Um congresso de sexo e amor? E carimba no passaporte: três dias, uma semana, um mês. Três meses, com direito a renovação. Findo o prazo, temos de fazer as malas e voltar para a realidade.
Sabemos quando estamos delirando, mas sabemos também que não podemos viver em estado permanente de delírio. Então, o que fazer? Cronometrar os dias, as horas, os minutos? Fazer contagem regressiva?
Não se deve medir o tempo em que se ama. Só o tempo cronológico pode ser cravado, cronometrado. O tempo subjetivo, não. Todos nós temos um relógio interno que nos diz quanto amamos e com que intensidade.
Quanto vale uma noite de prazer absoluto? Quanto tempo duram ou ficam gravados em nossa mente um olhar, uma carícia?
Encontros, músicas, ruídos, gestos de ternura, pedaços de conversa, essas coisas não se medem, não têm preço.
Quando a pessoa desperta desse estado onírico da paixão, o que acontece é que a paixão termina, e isso, em geral, provoca a morte da relação, ou então uma metamorfose. O fim do deslumbramento abre espaço para que o amor renasça com outra cara. A fase da paixão estonteante deve ser vista como uma etapa de um processo que continua.
Depois que os amantes voltam a colocar os pés no chão, surge a possibilidade da formação do vinculo amoroso, e a importancia desse vínculo vai depender da quantidade e qualidade das trocas que os parceiros forem capazes de estabelecer.

Tudo se vai...

Sei que aos seus olhos eu não sou grande coisa. Aliás, sou apenas mais uma pessoa, de tantas. De inúmeras que já passaram pela sua vida. Sei q não represento nada além de alguém para passar algumas horas ou poucos instantes. Sei também q o q tenho a oferecer pode não agradar-lhe porque talvez, eu não seja a pessoa com quem vc quer estar por perto.
Vc chegou e pareceu amigável, um sonho...Trocamos algumas palavras e pensei q poderia ser diferente. Sorri, falei, assenti, sem fingimentos. Quis q fosse real. E me enganei ao segurar sua mão. Ao imaginar q poderia construir um caminho ao lado de pessoas q nos são importantes. Mas, vc não me deu tempo para eu sentir em mim sua importancia e vc não me deixou tempo suficiente para eu me sentir importante.
E, as pessoas são assim. Talvez, não entre elas, estando entre semelhantes. Mas, comigo. Eu, q não devo corresponder as suas expectativas. Eu, q sou deixada de lado, exceto se houver algum interesse da sua parte. Sempre há.
Acostumei-me com o "não" sem ser dito. Com olhares tortos e palavras soltas, sem sentimento concreto. Ao aperto de mão q não passa de mera boa educação. Desculpa, se não sou quem vc procura. Afasta-se, se assim desejar. Eu sou somente mais uma pessoa na sua vida. E vc, apenas alguém em q eu quis acreditar q poderia ser diferente.
Não foi. Não é.
...E os laços são cortados...Tudo se vai...exceto eu.
"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

Escolha a sua Bagagem

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequeninha na mão. À medida que os anos passam, a bagagem vai aumentando, afinal há muitas coisas que você recolhe pelo caminho. Porém, num determinado ponto, fica insuportável carregar tantas coisas.
É hora de escolher o que de fato carregar, mas o q vc prefere?
Esperar que alguém a ajude a dividir a carga, ou aliviar o peso, tirando da mala tudo aquilo que atrapalha sua vida?
Melhor ficar com a segunda opção, mas o q jogar fora?Amizade, amor, respeito, carinho?
Engraçado, ao tirar tudo isso da mala, o peso continua o mesmo, ou seja, esses sentimento fazem um bem danado e não pesam nada!
Mas por incrível q pareça, quando vc começa a esvaziar a sua mala, são essas as primeiras coisas q vc tira!E junto com esses bons sentimentos, vc tira tbm pessoas q te proporcionam a felicidade em carregar a sua mala.
Mas vc acaba tirarando os bons sentimentos e as pessoas q fazem parte da tua caminhada...e somente mais tarde, qndo vc percebe q o peso não diminuiu...q na verdade aumentou, pois qm estava ao teu lado te incentivando, te apoiando, vc dispensou da tua bagagem...
O tempo passa, o arrependimento vem, a dor aumenta...sufoca...e só aí vc vê q vc retirou coisas muito importantes p/ vc da sua vida...
Então, você decide retirar a raiva, a incompreensão, o medo, o pessimismo e o desânimo. Uau, agora parece até q vc voltou a carregar aquela malinha de mão. E, no lugar das coisas ruins, vc acomoda a esperança, a coragem, a tolerância. E a mala continua levinha...Não há dúvidas: leve consigo somente os bons sentimentos, aqueles que colorem os seus dias. Coisas ruins só causam dor e sofrimento. Uma escolha inteligente vale muito!!!

Mulher, sexo frágil ou forte?

Dizem que nós mulher somos o sexo frágil. Será mesmo? Como classificar de frágil alguém que consegue equilibrar com maestria os “afazeres femininos”, como cuidar de casa e da família, com a carreira profissional? Enfrentar as diversas discriminações da sociedade e as barreiras impostas por um mercado de trabalho ainda preconceituoso?
Nos classificar de mulheres de sexo frágil é um equívoco. Alguns argumentos para comprovar isto: nós vivemos mais do que os homens; já somos a maioria nas escolas e nas universidades; das 97 milhões de pessoas acima de 16 anos presentes no mercado de trabalho em 2008, cerca de 42,5 milhões (43,7% do total) eram de mulheres e nós ainda temos uma jornada semanal superior à dos homens ao se conjugarem as informações relativas às horas de trabalho dedicadas às tarefas domésticas com àquelas referentes à jornada exercida no mercado de trabalho. O número de famílias chefiadas por mulheres aumentou de 25,9% para 34,9% entre 1998 e 2008.

Como podemos ver, nós mulheres temos nos mostrado fortes o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição e ainda administrar o tempo a favor de suas atividades, para que as questões familiares não entrem em conflito com questões profissionais e sociais.
O que muitos consideram fragilidade é na verdade sensibilidade. Qualidade que é capaz de colaborar nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas e a mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo.

A fragilidade da mulher está nos ônus que ela tem que enfrentar pela independência financeira e profissional alcançada. Muitas vezes mulheres bem sucedidas se culpam por não poderem estar presentes fisicamente no dia-a-dia dos filhos e da família; sofrem assédios e violências; recebem remuneração inferior mesmo ocupando posição igual a do homem.

As mulheres ainda precisam percorrer um longo caminho até conseguirem usufruir de todas as conquistas de forma mais leve, sem culpas e desconfortos, pois a realidade só começou a mudar muito recentemente. Por isto é importante que o Dia Internacional da Mulher seja uma data muito mais do que comemorativa e sirva também para trazer à tona certos temas que ainda precisam ser debatidos e transformados.