segunda-feira, 20 de junho de 2011

Me encontrei...


Tirei todo o pó da minha vida, fiz uma faxina geral para achar todos os meus sentimentos perdidos.
Comecei limpando da minha vida o vazio que me fazia companhia, talvez ele tenha ido pra sempre, ou talvez ele seja igual cupim e volte a me roer por dento... Mas o mais importante é que ele não está aqui presente neste MEU momento.
E hoje eu vou sorrir, mas não um sorriso que movimenta apenas os músculos do rosto, pois esse eu também já não me serve mais, agora quero sorrir de um jeito que movimente todo o meu ser.
Arrumei tudo, mas ainda faltava o mais importante... Achar-me!
Procurei-me por muito tempo, estava perdida de mim, perdida dentro de tanta poeira e sentimentos ruins espalhados pelos cantos que acabava me cegando e não me deixava enxergar o quanto eu me necessito o quanto eu preciso da minha felicidade, para todo o resto caminhar bem
Pois bem eu me procurei e lá eu estava no escuro meio sem espaço e cheia de poeira, mas estava como antes a dançar e sorrir e com aquele brilho no olhar que há tanto tempo não via.
E agora acendi todas as luzes do meu ser e me limpei... Agora sim estou bem por ver que estou feliz por mim, feliz por me ter, feliz por novamente a minha companhia me fazer bem, feliz por perceber que agora está tudo limpo é claro, e a poeira e a escuridão já se foi.
Hoje estou feliz comigo e assim pretendo permanecer sorrindo apesar dos pesares!

INDIFERENÇA


“O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.”

Medo de amar


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Sei q isso é fato...mas o q desejo agora é nunca mais amar.

E comece com você mesmo!!!


Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal... 
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!

Td é Incerto


Ando constantemente, sou alegre e triste, grossa e simpática, amor e ódio, sorriso e lágrimas. 
Todo dia eu acordo e não sou mais a mesma de ontem.
Então é impossível me descrever, dizer o que sou, o que eu gosto ou não gosto.
Posso querer muito algo por um tempo, e depois, ser indiferente à isso.
Me canso de coisas, de pessoas, de sentimentos e de lugares. 
Tudo é incerto e mutável demais dentro de mim. 

APRENDENDO A VIVER


Um dia eu sou uma menina no outro sou mulher.
Há dias em que o espelho é meu amigo, outros, meu pior inimigo.
Hoje eu amo, amanhã eu odeio.
Sou capaz de dar mil conselhos sobre a vida de alguém e incapaz de resolver os menores problemas da minha vida. 
A cada dia aprendo com meus erros, mas por mais que aprenda, nunca deixo de errar. Hoje, vivo cada dia como se fosse o primeiro e o último.

Abraçar é um recurso com poderes Mágicos


Abraçar é saudável. Ajuda o sistema imunológico, cura a depressão, reduz o stress e induz o sono. É revigorante, rejuvenescedor e não tem efeitos secundários desagradáveis. Abraçar é um remédio miraculoso. Abraçar é natural. É orgânico, naturalmente doce, sem ingredientes artificiais, não é poluidor, é amigo do ambiente e 100% motivador. Abraçar é o presente ideal. Ótimo para qualquer ocasião, divertido de dar e receber, mostra atenção, vem em invólucro próprio e é totalmente devolvível. Abraçar é praticamente perfeito. Não tem pilhas que se gastem, é à prova de inflação, não engorda, não tem pagamentos mensais, é à prova de roubo e não está sujeito a impostos. Abraçar é um recurso subutilizado com poderes mágicos. Quando abrimos os nossos braços e os nossos corações, incentivamos os outros a fazerem o mesmo. Pense nas pessoas da sua vida. Há algumas palavras que queira dizer? Há alguns abraços que queira dar. Está à espera, na esperança de que alguém peça primeiro? Por favor, não espere! Tome a iniciativa.
 (Charles Faraone)