segunda-feira, 30 de abril de 2012

DICA - REMÉDIO DA SEMANA: SEMANCOL


Indicações: Tratamento da falta de noção em geral.
Contra-Indicações: Não há. Um pouco de Semancol provou-se benéfico a quaisquer usuários. Efeitos colaterais: Foram relatados alguns casos em que o uso de Semancol gera uma forte depressão logo nas primeiras semanas de uso. Normalmente porque o paciente passa a perceber o que fazia/era antes, então surta. Exemplos: "Oh, meu Deus. Eu perguntava mesmo :" você está grávida"? Quero morreeeeeer!"

sexta-feira, 27 de abril de 2012

LIVRO


Escrever é bom, devia experimentar..


Escrevo pra falar.Mais comigo mesma.Diante do mundo me calo


Displicente telespectadora


Queria ser duas


Assim viveria momentos só de grandes significados


E acreditaria ainda que a vida é um amontoado de momentos vibrantes nos quais eu invisto


A outra? O resto.Qualquer coisa, isso tudo.Fico pensando, talvez esse seja o caminho,e por não admiti-lo é que não chego ao viver ...Não falo, apenas penso......e escrevo antes que me fujam as palavras , e outras banalidades passem atropelando ,e me faça perdê-las, ou mesmo o silêncio as adormeça.É tão intenso, quando penso.........viver!! ...Não falo


Sou silêncio e lá no fundo


Talvez me aches um pouco confusa


Por preguiça ou por não chegar lá......ao fundo


Se vê nos olhos quando se é lá no fundo e silêncio


Quando as palavras flutuam e só os olhos as traduzem


Quis escrever um livro,mas um arrepio me percorreu, impediu que inventasse um personagem


Seria Ter que falar...Dos mistérios e segredos..Não há ficção, nunca


Não acredite nisso.Medo? Não, não é......


Apenas me reservo o direito ao silêncio.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Frio, definitivamente, não gosto!


O frio me prende, me oprime! O que há de bom em andar toda enrolada, gelada, com a pele ressecada, com sinosite e outras tantas ites? Nem consigo acreditar que as pessoas percorram Km pra ver a neve! Ou acordem cedo pra ver e fotografar a geada! Pra ver gelo basta abrir o congelador da geladeira, mais rápido, prático, menos dispendioso!
Há quem defenda o inverno e diga que é uma estação elegante, que as pessoas andam mais bem vestidas. Com certeza, muito mais vestidas, como pacotes de lã! Duras sob camadas e camadas de roupas!
Outras dizem que as comidas no inverno são mais saborosas, concordo, mas são menos saudáveis, mais gordurosas e ficamos como ursos a engordar no inverno e depois é um susto quando pinta o primeiro calor e temos que colocar as nossas reservas de gordura em público no primeiro calorzinho!
E quanto a ser muito bom para dormir, é realmente muito bom dormir no inverno! Mas, eu não posso me dar ao luxo de ficar ali no quentinho dormindo, preciso levantar cedo pra trabalhar, então, essa é a desculpa que menos cola!
O verde some no inverno, as flores somem no inverno, os pássaros não cantam, o vento é soberano e matreiro, a chuva gelada e persistente, o sol fica de uma timidez irritante e tudo mofa! Os fungos reinam felizes e absolutos, nas casas, armários e roupas!
Decidi! Não gosto do frio! Sou um ser que precisa desesperadamente de calor e sol! Que ama andar com pouca roupa! Que se sente feliz em uma noite quente e estrelada! Que sente saudade do verde brilhante das folhas e da barulheira das aves!
QUERO DE VOLTA O CALOR! FALTA MUITO PAPAI DO CÉU?


A crise segundo "Einstein"


"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções.
A verdadeira crise, é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crise não há mérito.
É na crise que se aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".

Albert Einstein

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Um chá de sumiço, por favor! Sem açúcar, claro...


Quem dera se fosse fácil assim né... quisera eu chegar no balcão de uma cafeteria e fazer um pedido desses. Melhor que fazer o pedido, é ser atendida.

Grudando os pés no chão e na realidade, no chá da vida há momentos amargos. Se ele fosse amargo mas desse algum barato tava até bom! As coisas nem sempre dão certo, a vida flui como as ondas do mar. As vezes está tudo tão bem...e de uma hora para outra acontece algo para atrapalhar. 
As semanas andam longas demais, os fins-de-semana curtos demais. Aumentou minha preguiça e meu interesse por plantas. Diminuiu minha concentração e meu interesse por leitura – isso é grave! O cansaço aumenta, e o sedentarismo tbm. Tenho bebido pouco, dormido muito. Estou com vontade de sair pra dançar. Se o silêncio fizesse dançar, talvez eu dançaria, mesmo que sozinha. Mesmo não gostando do silêncio.

Não é TPM. Inferno astral também não... a não ser que seja um inferno astral “temporão” mas nunca ouvi falar nisso!
Acredito q seja a mudança e tbm por nada mudar. Mas felizmente meu coração está feliz e isso me dá enregias positivas para tudo. Ontem brilhou uma luzinha...qm sabe realmente eu tenha um chá de sumiço, mas somente das coisas q já não me dispertam mais interesse.
Agora só preciso de um - Boa Sorte!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Planejamento, crise e oportunidades


Toda crise seja ela de que natureza for trás ensinamentos, a questão é saber tirar proveito e lições valiosas desses momentos. Se soubermos avaliar direito os reflexos de uma crise, vamos encontrar aí grandes possibilidades de crescimento tanto profissional como financeiro. Quando uma crise é desencadeada muitos perdem, mas há outros tantos que podem ganhar ou mesmo os que perderam poderão iniciar uma nova vida se beneficiando das oportunidades que são criadas nos períodos de crises, é uma questão de enxergar esses caminhos e utilizá-los a nosso favor.
Muitas pessoas acreditam que o destino impôs limitações as suas vidas, mas isso não é verdade, porque se fizermos uma auto-análise veremos que nós é que ficamos esperando pela grande oportunidade que nunca veio, e ao invés de irmos atrás para conquistá-las, ficamos à espera que algo ou alguém apareça e nos dê de bandeja aquilo que caberia a nós a iniciativa de conquistar. Ninguém consegue objetivos positivos se ficar lamentado a vida toda, pois o tempo passa e acabamos perdendo momentos preciosos reclamando.
Precisamos acreditar em nosso potencial, pois todos nós temos capacidade, basta ter força de vontade e determinação para conquistar os nossos objetivos, é uma questão de acreditar em si mesmo. Se as coisas não deram certo na sua vida ainda, foi porque você não planejou nada para o seu futuro ou se fez algum planejamento, não seguiu a risca o que havia pensado. Quando nós desejamos algo, não podemos permitir que pessoas ou acontecimentos inesperados interfiram ou atrapalhem nossos sonhos, fazendo com que tudo àquilo que planejamos vá por água abaixo.
Se perdemos o foco dos nossos objetivos, tudo o que foi pensado para o nosso futuro se perderá. Para que seu sonho não vire um pesadelo, mantenha a cabeça focada no objetivo programado e não permita que nada atrapalhe ou desvie a sua atenção. É importante definir metas a serem cumpridas, pois quando impomos a nós mesmos algo para cumprir, criamos um sentido para a nossa vida e a cada meta cumprida é uma vitória pessoal.
"Sucesso é igual senha de banco, é pessoal e intransferível."
Lembre-se:
Creditar ao destino ou colocar nos outros a culpa pelos seus fracassos pessoais é agir como perdedor. Se você não acreditar em si mesmo, ninguém acreditará.

segunda-feira, 23 de abril de 2012



Desde que o francês Roger Vivier inventou o Stiletto - o salto agulha -, os saltos ganharam em variedade e exuberância, até se transformarem em um adorado objeto de culto. Da coleção ao fetiche sexual, os saltos representam uma mulher feminina e elegante.


No entanto, representa um suplício para milhões de mulheres que têm que caminhar sobre saltos altíssimos. Segundo o ditado popular, as mulheres sofrem para ficar bonitas. Apesar de causarem joanetes, um recente estudo afirma que as mulheres que usam salto alto geralmente têm orgasmos muito mais intensos, devido à contração dos músculos pélvicos.


O estudo, realizado em mulheres de menos de 50 anos pela doutora María Cerruto da Universidade de Verona, mostra que usar salto de sete centímetros ajuda a tonificar a zona pélvica e a bexiga, que costuma ficar enfraquecida após o parto.

Fonte: Yahoo Notícias

Ok gatas, todas tirando seus scarpins do armário agora mesmo!

sábado, 21 de abril de 2012

Homens e Mulheres


A diferença do modo de se vestir entre homens e mulheres pode ser percebida na maternidade. No berçário todos os meninos se parecem: de macacãozinho, embrulhados na manta, com carinha de joelho. Já entre as meninas, a única coisa parecida é a carinha de joelho, porque a Mariana está com uma desconfortável tiara rosa na cabeça. A Pietra acabou de furar as orelhas e está com um brinco de ouro dado pela avó. A Bianca, coitada, volta do quarto a cada duas horas com um laço de cor diferente naquela penugem que a mãe cisma em chamar de cabelo.

Anos mais tarde, João se prepara para a festa de aniversário do Pedro. Primeiro põe a cueca da Liga da Justiça, depois a calça jeans do Homem Aranha, a camisa nova do Super Man, as meias da escola e os tênis do Batman. Em quinze minutos está pronto. Bruna vai para o mesmo aniversário. Sai do banho e sua mãe demora vinte e cinco minutos para desembaraçar aquele enorme cabelo. Põe a calcinha da Barbie, em seguida a meia calça, depois a camiseta segunda pele, depois o vestido, amarra o laço do vestido, põe o broche da Hello Kit no laço do vestido, calça a sapatilha de cetim, dá três voltas na fita da sapatinha em volta da perna, refaz o laço três vezes até ficar bonito, e pronto! Agora já pode arrumar o cabelo. Vinte minutos de secador, vinte de chapinha, finaliza com o mousse e coloca uma tiara combinando com o vestido. Passa um batom clarinho e confere as estrelinhas nas unhas, pintadas no dia anterior. Uma hora e doze minutos depois está pronta para a festa.

Aos quinze anos essa diferença é ainda mais gritante. Os homens continuam com o mesmo quarteto: cueca, meias, calça e camisa. No máximo acrescentam um relógio e um gel no cabelo. E as mulheres, além da roupa, do cabelo, das unhas e do sapato, agora se preocupam com a bolsa, com os brincos, com os anéis, com relógio, com a maquiagem, com a roupa das amigas, com a roupa do pai que vai levá-la à festa. E, um dia antes divertido, vira um verdadeiro estresse na vida de uma quase-mulher.

Aos quase trinta ela escolhe, primeiro, a roupa do namorado. O de sempre: cueca, meias, calça e camisa. O trio seguinte: gel, relógio e perfume, ela deixa “por conta dele”. Ele, normalmente, usa o perfume que ela deu no dia dos namorados, o relógio que ela deu no natal e o gel que ela pediu na revista de cosméticos. Enquanto ele toma banho, ela troca o esmalte clarinho das unhas por um mais vibrante. Ele sai e fica pronto nos mesmos quinze minutos e vai assistir tv. Ela lava os cabelos com um xampu extra brilho liso perfeito com queratina e proteínas termoativadas. Usa uma máscara condicionante que promete tantos milagres quanto o xampu, usa seu sabonete facial pré-maquiagem, lava o corpo com um sabonete líquido de maracujá e, em quarenta minutos, consegue sair do banho. Desembaraça os cabelos, passa hidratante em todo o corpo. Depois usa o desodorante que clareia e deixa suas axilas bonitas. Escolhe qual dos 10 perfumes vai usar. De preferência com um aroma que combine com o xampu, o condicionador, o desodorante e o hidratante corporal. O vestido, o sapato, a bolsa e as jóias são a parte mais fácil, pois já estão separados no closet há um mês. Vestida e perfumada ela se põe a arrumar os cabelos: secador, chapinha, grampo, presília, gel, mousse, pomada e tantos outros tipos de finalizador. Após o cabelo, a maquiagem. Corretivo, base, pó compacto, blush, sombra, delineador, curvex, rímel, batom, gloss. Exatamente nessa mesma ordem. Em duas horas, vinte e oito minutos e trinta e dois segundos ela está pronta. Linda. Deslumbrante. Ele desliga a tv, pega as chaves do carro, olha para ela e diz: você está linda! E ela, humildemente, responde: Imagina! São seus olhos...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Origem feminina

Existem várias lendas sobre a origem da Mulher.

Uma diz que Deus pos o primeiro homem a dormir, inaugurando assim a anestesia geral, tirou uma de suas costelas e com ela fez a primeira mulher. E que a primeira provação de Eva foi cuidar de Adão e aguentar o seu mau humor, enquanto ele convalescia da operação.

Uma variante desta lenda diz que Deus, com seu prazo para a Criação estourado, fez o homem às pressas, pensando “Depois eu melhoro”, e mais tarde, com tempo, fez um homem mais bem-acabado, que chamou Mulher, que é “melhor” em aramaico.

Outra lenda diz que Deus fez a mulher primeiro, e caprichou nas suas formas, e aparou aqui e tirou dali, e com o que sobrou fez o homem só para não jogar barro fora.

Zeus teria arrancado a mulher de sua própria cabeça.

Alguns povos nórdicos cultivam o mito da Grande Ursa Olga, origem de todas as mulheres do mundo, o que explica o fato das mulheres se enrolarem periodicamente em pêlos de animais, cedendo a um incontrolável impulso atávico, nem que seja só para experimentar, na loja, e depois quase desmaiar com o preço.
Em certas tribos nômades do Meio Oriente ainda se acredita que a mulher foi, originariamente, um camelo que, na ânsia de servir seu mestre de todas as maneiras, foi se transformando até adquirir sua forma atual.

No Extremo Oriente existe a lenda de que as mulheres caem do céu, já de kimono. E em certas partes do Ocidente persiste a crença de que mulher se compra através dos classificados, podendo-se escolher idade, cor da pele e tipo de massagem.

Todas estas lendas, claro, têm pouco a ver com a verdade científica. Hoje se sabe que o Homem é o produto de um processo evolutivo que começou com a primeira ameba a sair do mar primevo, e é o descendente direto de uma linha específica de primatas, tendo passado por várias fases até atingir o seu estágio atual e aí encontrar a Mulher, que ninguém ainda sabe de onde veio.

É certamente ridículo pensar que as mulheres também descendem de macacos. A minha mãe, não!

Uma das teses mais aceitáveis sobre o papel da mulher na evolução do homem é a de que o primeiro encontro entre os dois se deu no período paleolítico, quando um homo-sapiens, mas não muito, chamado possivelmente Ugh, saiu para caçar e avistou, sentado numa pedra, penteando os cabelos, um ser que lhe provocou o seguinte pensamento, em linguagem de hoje:

"Isso é que é mulher e não aquilo que tenho na caverna".

Ugh aproximou-se da mulher e, naquele seu jeitão, deu a entender que queria procriar com ela. "Agh maakgrom grom"”, ou coisa parecida. A mulher olhou-o de cima a baixo e desatou a rir. É preciso lembrar que Ugh, embora fosse até bem apessoado pelos padrões da época, era pouco mais do que um animal aos olhos da mulher. Tinha a testa estreita e as mandíbulas pronunciadas e usava gordura de mamute nos cabelos.

A mulher disse alguma coisa como "Você não se enxerga, não?", e afastou-se, enojada, deixando Ugh desolado. Antes dela desaparecer por completo, Ugh ainda gritou: "Espera uns 10 mil anos pra você ver!", e de volta à caverna exortou seus companheiros a aprimorarem o processo evolutivo.

Desde então, o objetivo da evolução do homem foi o de proporcionar um par à altura para a mulher, para que, vendo o casal, ninguém dissesse que ela só saía com ele pelo dinheiro, ou para espantar assaltantes.
Se não fosse por aquele encontro fortuito em alguma planície do mundo primitivo, o homem ainda seria o mesmo troglodita desleixado e sem ambição, interessado apenas em caçar e catar seus piolhos, e um fracasso social.

Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação?

Inclino-me para a tese da origem extraterrena. A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta.

Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo. Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio
, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar.

Têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista.

Quando comentamos o fato nos acusam de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink", que nos deixam arrepiados e sem argumentos. Claramente combinaram isto!

Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa Terra. É o que fazem, quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir.

Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe.

E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes. Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas. Meu Deus, algumas têm até sardas no nariz. Seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa, quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso!

E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os seus exércitos de encantos?

Breve dominarão o mundo. Breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo, eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, como um sorriso, minha tese está certa. Se nada me acontecer, sinal de que a tese está certa, mas elas não temem
mais o desmascaramento.

O que elas querem, afinal?

Se a mulher realmente veio ao mundo para inspirar o homem a melhorar e ser digno dela, pode ter chegado à conclusão de que falhou, que este velho guerreiro nunca tomará jeito. Continuaremos a ser mulheres com defeito, uma experiência menor num planeta inferior. O que sugere a possibilidade de que, assim como veio, a mulher está pronta a partir, desiludida conosco.

E se for isso que elas conspiram nos banheiros? A retirada? Seríamos abandonados à nossa própria estupidez. Elas levariam as suas filhas e nos deixariam com caras de Ugh.

Posso ver o fim da nossa espécie. Nossos melhores cientistas abandonando tudo e se dedicando a intermináveis testes com a costela, depois de desistir da mulher sintética. Tentando recriar a mágica da criação. Uma mulher, qualquer mulher, de qualquer jeito! Prometemos que desta vez não as decepcionaremos! Uma mulher! Como é que se faz uma mulher?

Atribuído a Luis Fernando Verissimo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ufa...era apenas um sonho!


E ontem eu sonhei, na verdade não um sonho um pesadelo e dos mais assustadores.
Sonhei que te perdia que você saia da minha vida me deixando sozinha com as lembrança dos nossos momentos lindos.

Eu ficava sem o seu cheiro que tanto me vicia, sem o som da sua gargalhada engraçada que me faz sempre rir junto, sem seu toque firme e ao mesmo tempo tão delicado, sem o seu calor no meio da madrugada, sem o seu jeito de pegar no meu pé.

Talvez meu anjo esse sonho tenha sido só para me mostrar o quanto você é importante na minha vida, e como eu adoro todas suas qualidades e defeitos e que não poderia mais viver sem eles, pois sempre te amei mesmo no período em q vc não estava ao meu lado, sei que você é a pessoa que eu sempre pedi a Deus para compartilhar todo o resto da minha vida.

Você mudou minha vida, encontrou meu coração, por vezes foi minha consciência e minha impaciência, mas tudo que já fiz de certo e errado foi só pelo um único medo, o medo de não ter mais a melhor pessoa do mundo ao meu lado e como no sonho velo partir.

Você aceita críticas?



Como é difícil ouvir algo negativo de uma pessoa, principalmente sobre o nosso trabalho. Embora seja dolorido receber uma reprovação, é muito bom saber que a mesma crítica que nos incomoda pode ser utilizada como parâmetro para melhorarmos o nosso desempenho.
Nem todas as críticas são válidas, mas em todas as situações é importante saber ouvi-las e principalmente saber lidar com elas. Muitas vezes as críticas são desleais e têm o intuito de destruir ao invés de construir – nessas ocasiões é preciso ter equilíbrio para poder separar o que realmente serve daquilo que deve ser descartado.
Quando não aceitamos as críticas, estamos perdendo uma oportunidade de avaliação gratuita sobre a nossa capacidade – se abrirmos mãos da crítica, jamais saberemos se o que estamos fazendo está certo ou sendo aceito por receio.
As empresas já perceberam, por exemplo, que ouvir os clientes é um fator positivo e destinam departamentos inteiros somente para receber reclamações e sugestões, os famosos SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor. As reclamações dos clientes ajudam a empresa a melhorar produtos e serviços, portanto, pensemos na crítica como algo relevante.
Veja abaixo 6 pontos negativos que não devemos reproduzir na empresa:

1 – Não saber ouvir;
2 – Falar em momentos inadequados;
3 – Pedir desculpas o tempo todo para o mesmo erro;
4 – Não cumprir ou chegar atrasado aos compromissos;
5 – Prometer e não cumprir;
6 – Falta de solidariedade.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tecnologia - a droga do século 21


Há um tempo atrás minha televisão deu mostras que estava cansada e pifou – como é um aparelho que eu ainda considero moderno, pois a época que compramos era top de linha, achei por bem mandá-lo para o conserto – depois de quase um mês o aparelho retornou e aparentemente estava perfeito, também pudera, paguei quase o preço de uma televisão pequena para consertá-lo, mas valia a pena, tendo em vista que o televisor poderia render boas horas de diversão antes que pifasse novamente. O único pacto que eu fiz comigo mesmo é que se desse problema de novo eu não consertaria uma segunda vez.
No início o velho televisor, que não era tão velho assim, estava com a imagem perfeita, parecia novo, mas foi só impressão. Três meses após o conserto o aparelho começou a dar problemas e quando isso começa a acontecer é melhor nem se estressar e partir logo para um aparelho novo - não vale a pena recorrer nem a garantia dada pelo técnico, é aborrecimento na certa.
Engraçado, os objetos de hoje parecem ser feitos para não durar muito tempo – em qualquer manual do usuário é possível ver a quantidade de horas de vida útil de um aparelho eletrônico, notadamente os televisores modernos. Por que será? Às vezes eu me pego fazendo essa pergunta. Eu até acredito que os fabricantes façam isso de propósito – eles sabem que precisam manter o cliente sempre comprando, por isso há tantas novidades no mercado. Um aparelho eletrônico fica desatualizado muito rapidamente, posso dizer até que de 6 em 6 meses há sempre alguma novidade nas lojas. Vejam por exemplo o caso da indústria automobilística que lançam modelos para o ano seguinte mesmo tendo nas lojas carros zero quilômetros – é possível, inclusive, encontrar veículos do mesmo modelo e marca lado a lado, sendo um zero quilômetro e outro mais novo ainda.
O apelo para o consumo é cada vez maior - basta comprar um jornal de domingo e verificar que ele está recheado de encartes de diversas lojas com os mais variados produtos e prestações a perder de vista. Eu particularmente não me deixo levar por esse massacre midiático em torno do consumo, entretanto, confesso que é bastante tentador.
Será que a nossa vida está se resumindo em trabalhar, acumular e comprar?
Já tem um tempo que eu venho conversando com minha esposa e pesquisando na internet qual televisor seria o mais indicado para substituir o antigo. Pesquisei em sites especializados, conversei com pessoas que já tinham adquirido um aparelho novo, enfim, fiz a lição de casa, de forma que eu já estava preparado para comprar um novo televisor quando fosse necessário.
Só para ter uma idéia, eu pesquisei não só o preço de cada modelo e marca, mas a tecnologia que cada aparelho oferecia. É tanta novidade que deixa o comprador maluco na hora da escolha. Vi os prós e contras entre as TVs de Plasma, LCD e LED e todos os recursos que cada uma delas pode oferecer – depois de muito pesquisar resolvi optar pela LCD, porém, como a última palavra é sempre da patroa, acabamos levando a novidade LED pra casa. Estou satisfeito, no entanto, já andei lendo sobre a TV 3D que a Sony está lançando e o bichinho do consumo começou a coçar. Quando vou adquirir um aparelho assim eu não sei, mas que é tentador ter uma TV com esse pacote de tecnologia na sala, com certeza é.
Parece que a tecnologia nunca satisfaz o usuário – o aparelho de telefone celular é hoje um dos maiores objetos do desejo das pessoas, especialmente os jovens. Nem precisa ser esperto para perceber que a indústria sempre está lançando alguma novidade – funções mais aperfeiçoadas são incorporadas aos aparelhos de celular a cada novo lançamento, deixando ultrapassado o modelo que você adquiriu recentemente.
Muitas pessoas não se importam com a publicidade agressiva em torno das novidades e não se deixam levar por qualquer coisa, mas há os aficionados em tecnologia que nutrem uma vontade desesperada de estarem atualizados com o progresso tecnológico e acabam comprando um novo lançamento sem pestanejar.
Seria a tecnologia uma espécie de droga? A julgar pelo papel de dependência que a tecnologia causa nas pessoas eu poderia dizer que sim – a tecnologia é a droga do século 21. Outro dia eu estava lendo em um jornal de grande circulação sobre uma garota que passava 12 horas por dia twitando. Imagine você uma pessoa jovem que poderia fazer um monte de outras coisas no mundo real, desperdiçando a sua vida em frente ao computador mandando mensagens atrás de mensagens, muitas vezes completamente sem nexo, durante 12 horas por dia, todos os dias da semana.

Uma coisa completa a outra

O salto tecnológico pelo que passamos em tão curto período de tempo nos obriga queiramos ou não a comprar algum eletrônico novo, pois se insistirmos com o antigo ficaremos para trás. Existe sempre a possibilidade de não tirarmos todo o potencial de um equipamento se este não for compatível ou não tiver uma tecnologia suplementar. Um exemplo clássico é a TV digital – como é que eu vou ter todas as maravilhas da TV digital na minha casa utilizando uma TV que recebe sinal analógico? Compre um conversor - e se eu não comprar? Sem problemas, até 2016 está garantida a geração do sinal analógico, depois não tem jeito, ou você compra uma TV com conversor integrado ou compra um conversor à parte, porque estará disponível somente o sinal digital.
Quem compra uma TV LED HD como foi o meu caso, não necessitará de um conversor digital, pois este já vem embutido nos modelos novos, mas pode pensar em aposentar o DVD, porque a onda agora é o Blue Ray - quem sabe até comprar um home theater para tirar maior proveito do som, ou seja, você nunca terá a última novidade em casa, por isso, é melhor dominar esse mostro do consumo que habita o nosso interior e fazer a troca dos equipamentos somente quando eles não servirem mais ou comprar somente o que for adequado para a sua casa.

Por: Valdeci Teófilo Ribeiro

terça-feira, 17 de abril de 2012

Você sabe ou você sente?


Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros? Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzices, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento.
E falam porque supõem saber. Mas não sabem. Porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.

Só pode falar da dor de perder um filho, um pai que já perdeu, ou a mãe já ferida por tal amputação de vida. Dou esse exemplo extremo porque ele ilustra melhor.

As pessoas falam da reação das outras e do comportamento delas quase sempre sem jamais terem sentido o que elas sentiram.

Mas sentir o que o outro sente não significa sentir por ele. Isso é masoquismo. Significa perceber o que ele sente e ser suficientemente forte para ajudá-lo exatamente pela capacidade de não se contaminar com o que o machucou.

Se nos deixarmos contaminar (fecundar?) pelo sentimento que o outro está sentindo, como teremos forças para ajudá-lo? Só quem já foi capaz de sentir os muitos sentimentos do mundo é capaz de saber algo sobre as outras pessoas e aceitá-las, com tolerância.

Sentir os muitos sentimentos do mundo não é ser uma caixa de sofrimentos. Isso é ser infeliz.

Sentir os muitos sentimentos do mundo é abrir-se a qualquer forma de sentimento. É analisá-los interiormente, deixar todos os sentimentos de que somos dotados fluir sem barreiras, sem medos, os maus, os bons, os pérfidos, os sórdidos, os baixos, os elevados, os mais puros, os melhores, os santos.

Só quem deixou fluir sem barreiras, medos e defesas todos os próprios sentimentos, pode sabê-
los, de senti-los no próximo.

Espere florescer a árvore do próprio sentimento. Vivendo, aceitando as podas da realidade e se possível fecundando.

A verdade é que só sabemos o que já sentimos. Podemos intuir, perceber, atinar; podemos até, conhecer. Mas saber, jamais!

Só se sabe aquilo que já se sentiu.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cortar o tempo


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.


Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 15 de abril de 2012

Meu casamento...


O casamento mexe com qualquer mulher. Sempre ouvi aquele ditado "bem casado é quem bem vive" e acredito nele. De que vale um papel se a vida a dois é monótona? De que vale um contrato se a rotina é cansativa? De que vale uma aliança no dedo se não existe olho no olho?

Acredito que a maioria das mulheres já sonharam em um dia casar vestida de noiva.
Mas, sabe, os sonhos vão trocando de roupa. E de vestido. E de sapato. E de penteado. E de brincos. E de maquiagem. Com 15 anos, eu sonhava em descer as escadas vestida de noiva. Então, meu avô entraria na igreja de braço dado comigo. Eu tentaria chorar de lado, com cuidado, para não borrar o rímel e não estragar o make. Muitos convidados na igreja, o padre falando da saúde e da doença, da riqueza e da pobreza, da alegria e da tristeza. E a gente dizendo sim, sim. Depois, uma festa de arromba. Música, champanhe, dança. Pés cansados, coração feliz. Realizei tudo isso e não fui feliz...foi apenas um momento...completamente esquecível...

Não é fácil ser adulta, pagar as contas, pagar pra ver...ainda mais responsabilidade. A gente se sente engatinhando de novo. É claro que quem mora sozinho desde cedo não sente isso. Mas eu senti. Na minha ex-casa, não precisava me preocupar com roupa limpa, com quem ia fazer o jantar, com o produto de limpeza que terminou. Na minha ex-casa, as paredes não eram da cor que eu queria, o vaso da sala não tinha o meu jeito, os pratos da mesa não fui eu que escolhi. Na minha casa, se eu não faço, peço ou compro comida eu não como. Se eu não abro a janela ela permanece fechada. Se eu não lavo a louça a pia vai enchendo. Se eu não arrumo a cama ela permanece desarrumada. Não é fácil tomar decisões sozinha, mas é bom. É bom a gente caminhar com as próprias pernas. É bom a gente decidir qual caminho seguir. É bom a gente não ter que dar satisfação. É bom a gente poder ser a gente mesmo. É bom ser dono do próprio nariz. Com todos os prós e contras que isso traz.

Sonhava em sair de casa e achei que casando seria o meio mais fácil para sair. Completa idiotice...grande erro, mas fiz. Hoje vi que a felicidade foge esses padrões...e que não precisamos inventar coisas para fazermos outras...Prefiro apagar o passado e considerar o agora...que saí de casa para morar junto. E está sendo muito bom morar junto. É muito bom morar junto! Sei que o dia a dia traz atritos. Traz desgaste. Traz chatice. Traz incomodação. Amor, sai do computador e vem jantar. Ei, coloca a toalha para lavar. Tem que comprar mais pão. Essas coisas são pequenas perto do todo. Perto do amor de verdade. Perto do alívio que a gente sente ao deitar e pensar meu Deus, eu achei o amor da minha vida. E ele não é um príncipe. Ele é real: custa acordar, molha o tapete do banheiro, acorda descabelado, erra, tem defeitos, mas é atencioso, carinhoso, amoroso, gostoso e todos os outros osos que um príncipe real precisa.

Está sendo muito bom morar junto até agora. E vai ser muito bom morar junto até o sempre. Então, a gente casou...hj casamento perfeito para mim é esse nosso. A gente casou porque o amor sentiu necessidade dessa sensação do "pertencimento", de oficializar, de celebrar. Mas sem assinar aquele papel na frente do juiz. Colocar a aliança no dedo (pelo menos agora não).
Claro que vamos comemorar com a nossa família, mas sem vestido, não vai ter buquê, chuva de pétalas de rosas, nem um carro escrito recém-casados. Mas vai ter realidade e amor.
Não vai ter padre, nem igreja. Mesmo porque o sim a gente já disse faz tempo.
E é agora que estou feliz de verdade!!!

EU ACREDITO...


Eu acredito no amor, pois apesar de ver por ai casais que estão juntos apenas pelo conforto ou estabilidade,ou apenas uma atração fisica ou até mesmo material.Eu acredito que todos já amaram, amaram de verdade alguém por quem dariam a vida, mas não alguem da familia,e talvez alguem nem tão conhecido, mas conheceram aquele sentimento que nos faz fazer coisas que julgavamos besteiras, ou até mesmo o impossivel.Sentimento que nos faz pensar 24 horas por dia nessa pessoa, talvez podemos tirar 8 horas de sono, e assim pensamos 16 horas e talvez 1 minuto,porque sonhamos também com essa pessoa, o sonho pode durar no maximo 60 segundos,mas que parece que são horas. Sentimento que nos faz sorrir por ver uma pessoa, não uma pessoa qualquer, mas aquela pessoa que você só quer bem, não importa o que você tenha que fazer pra ve-la feliz. Mesmo que seja contra seus proprios sentimentos, você faz! Parece loucura, se sacrificar tanto por alguem, mas é alguem que consegue te fazer feliz somente com sua presença, o espantoso, é que voce tenta de tudo para fazer o mesmo, as vezes com êxito, as vezes não.Isso é um pouco, muito pouco do que eu posso falar do tal do sentimento que acho ser o amor.É o amor, o sentimento que a maioria diz ser a razão da vida, pois é o maior causador da felicidade ou da INFELICIDADE também.Mas infelizmente, o amor,é o que muitos tentam esquecer, deixar pra trás, por causa da tal de insegurança, a falta de vontade, credibilidade, fé, e as vezes por causa do tal do medo.Coisas que te fazem esquecer, do amor,que por outro lado pode aparecer quando duas pessoas, estão juntas pelo conforto e estabilidade, ou outros interesses.Ou muitas vezes não, um casal, é apenas uma fachada, pintado de conto de fadas. Isso tudo aqui, possa até me tornar uma hipocrita ,pois talvez eu também possa viver uma fachada, pelo mesmo motivo de todos, fugir da solidão. Eu sinto o tal do amor, mas junto o tal de medo, o tal do moralismo não, pois ISSO eu conheço bem. Eu posso correr atrás do amor da minha vida, e assim ter a palavra que aqui ja´foi repetida, a felicidade, a mais desejada, e talvez a menos obtida, ou posso ter a decepção, aquela que é a mais temida.Eu não sei o que de tudo isso posso concluir, ou que saída é melhor eu ir. São apenas palavras um tanto quanto embaralhadas, escritas numa manhã de domingo, por uma MULHER que acha muitas coisas dificeis de decidir.Mas esse nem é o fim, nem chega perto, é o começo,! E então termino assim :Eu acredito no amor....

sábado, 14 de abril de 2012

Confusões e Sentimentos


Eu só queria que as decisões fossem mais fáceis de serem tomadas...
Eu só queria que falar de sentimentos e demonstrar sentimentos fosse mais fácil...
Eu só queria que sentir, amar, querer, gostar, fosse mais fácil!!
Mas o que eu queria mesmo era que as pessoas fossem mais sinceras!
É engraçado como as pessoas se confundem sobre seus sentimentos, confundem o querer, o gostar, o amar, o desejar...
Falar Eu Te Amo não é dizer Bom Dia!!! Já li essa frase algumas vezes e concordo plenamente com ela...EU TE AMO!! Três palavrinhas tão simples, mas que significam tanto...
Amar é olhar para o outro e enxergar as qualidades, mesmo quando a pessoa demonstra seus defeitos...
Amar é querer o bem, querer o melhor, mesmo quando esse melhor não é ao nosso lado!!
Amar é cuidar, é querer estar perto, é desejar a pessoa...é querer ver a pessoa feliz, sorrindo e procurar fazer as mínimas ações para conseguir despertar o sorriso na pessoa que se ama!!
Mas amar também é ser sincero...é dizer a verdade...mesmo quando a verdade não é a melhor coisa a ser dita!!! Mesmo quando a verdade pode machucar, magoar...
Eu gosto de falar de sentimentos, gosto de expressar o que sinto...pela minha família, pelos meus amigos...pelo homem que amo...acho que sentimentos existem para serem sentidos e mais do que isso, para serem demonstrados!!! Demonstrados quando são verdadeiros, quando são sinceros, quando são sentidos...não devemos dizer o que sentimos sem sentir... sem saber se conseguiremos cumprir com aquilo que dizemos sentir... com o que afirmamos querer!!!
Sentimentos existem para serem sentidos, para serem verdadeiros...mas também para serem correspondidos...e quando não são correspondidos...eles precisam ser esquecidos!!! Muitas vezes isso magoa, faz sofrer...mas sentir é isso...correr riscos...
Os sentimentos são laços que unem as pessoas...amor, amizade, paixão, tesão, simpatia, carinho, solidariedade, companheirismo, raiva, ódio, tristeza, saudade...todos esses sentimentos podem unir e também podem desunir as pessoas... Mas o que devemos ter sempre em mente é que os sentimentos existem...e seja quais forem eles...eles devem ser respeitados...sentidos!!!
Sentimentos...sentimentos!!! Somos movidos a sentimentos... Eu sou movida a sentimentos...

"Os sentimentos são a forma que Deus encontrou de fazer com que reconheçamos nossos semelhantes...e nos encontremos neles..."

sexta-feira, 13 de abril de 2012


É uma aflição que me deixa aflita. Sinto vontade de abraçar o mundo, de fazer viagens, de trabalhar, de aprender, de criar, de comprar, de comer, de acelerar o tempo, de ter minha casa, meu carro, de ler mais livros, fotografar...Tudo assim, pra ontem! Um desespero, uma ânsia pelo logo que me entristece. Sei que é preciso ter paciência e trabalhar duro para conquistar meus objetivos. E estou tentando. Mas sei que sempre posso fazer melhor.

ELE e o Xadrez



É...meu amor adora jogar xadrez...ele joga quase que diariamente, sem falar no futebol...hehehe. Um enxadrista!!!
Admiro isso...o xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo...mas admiro pq quem joga xadrez acaba desenvolvendo melhor o raciocínio lógico e matemático, aumenta a criatividade e concentração e assim por diante. Claro que eu já admirava meu amor antes mesmo de saber que ele gostava do tabuleiro, até pq para um relacionamento dar certo é importante ter admiração pela pessoa amada.
Gosto de ver ele jogar...me intriga tamanha concentração e capacidade de adiantar as jogadas dos adversários...mas eu não passo disso...uma observadora...e de longe...talvez pela hiperatividade, mas não consigo jogar nada que eu precise ficar quieta, parada!!!nenhum tipo de jogo (carta, dama, dominó, xadrez,...NADA). Não consigo parar e ficar compenetrada num jogo...eu preciso de movimento!!!
Já pensei em ser parceira no xadrez tbm...mas não adianta, é bem provável q eu vá só atrapalhar...kkkk
Um casal não tem que gostar exatamente das mesmas coisas, mas apoiar o lazer do outro...nem se seja só olhando e no meu caso escutando o barulho das jogada...hehehe

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sobre a Vida e a Simplicidade


Viver é simples. Deve ser isso que nos assusta tanto. Muitas vezes fico olhando para o nada, perdida em questionamentos, vivências, flashes do futuro. Por que a gente sofre tanto? Por que a gente se cobra tanto? Por que nos enredamos em fios de temores, culpas e perdas? Viver é simples, insisto. Basta um dia de sol, uma boa música, um gole do vinho preferido, o calor do abraço de uma pessoa que te ama, acordar todo dia de manhã e ver que a vida continua lá fora te esperando.


Sei que tem o que você queria e não aconteceu, sei que tem um monte de conta em cima da mesa, sei que seu pai anda meio doente, sei que seu marido deixa sempre o sapato no meio da sala, sei que o trânsito anda infernal, sei que logo hoje que você fez escova choveu. Eu sei de tudo isso. E também sei o quanto somos pequenos, fúteis e incompreensíveis.


As coisas são muito claras. Você tem uma vida, valores, educação, lembranças, consciência. Você tem escolhas, caminhos, passado, presente, futuro. Você tem todas as chances do mundo para escolher como quer viver.


Falta ousadia. Falta verdade. Falta sinceridade. Falta vontade. Falta parar de reclamar e olhar para o mundo como ele realmente é. E sei, sei bem, que nem sempre o mundo é amigo. As pessoas podem - e são - cruéis. O mundo muitas vezes nos passa a perna. E a vida segue. Você às vezes se quebra, mas a vida segue. A gente erra, acerta. Ganha e perde. Você pode ter perdido família, amigos, amores. E ter se encontrado. Você pode ter família, amigos, amores. E nunca ter se achado. O que vale, na verdade, não é tudo o que você conquistou ou teve que abandonar. O que vale é a forma como você lida com isso.


A gente tem a incrível mania de julgar o outro. É tão fácil palpitar sobre a vida de alguém, não é verdade (vai dizer que você nunca fez isso)? A Camila tem uma vida ótima, um marido gato, uma filha boneca, um filho príncipe, um cachorro adestrado, um duplex de cinema, um carro luxuoso, um cabelo de matar de inveja a Gisele, sorriso mais branco que ator da Globo, corpo mais perfeito que rainha de bateria. Além disso, Camila tem empregada que lava, passa e cozinha. Em outras palavras: Camila nunca está com o cabelo fedendo a fritura, não estraga as unhas esfregando panela e não sofre de dores na coluna (muito menos de tendinite) por passar as camisas do maridão. E para completar: Camila não precisa se preocupar com as contas de água, luz, telefone, supermercado. Dinheiro não é problema. Nunca foi. Mas Camila é extremamente infeliz. Tão infeliz que faz terapia três vezes por semana. E chora todos os dias antes de dormir. Um belo (horrível?) dia, Camila se mata com um tiro na testa. No velório, pessoas se espantam: mas ela tinha tudo. Ela tinha tu-do. Como se matou? Tsc, tsc. Perua. Dondoca. Depressão é coisa de dondoquinha. Fracotinha. Franguinha. Você conhece a Maria do Carmo? Ela tem 28 anos, quatro filhos, é separada, sustenta a casa, trabalha como empregada doméstica e faz doce para vender no mercadinho do bairro do lado da casa onde trabalha. Rala o dia todo para sustentar os filhos, deixa as crianças com a vizinha, faz comida em casa, vive com as unhas fracas por causa dos produtos de limpeza, nunca experimentou outra marca de shampoo a não ser aquele que custa menos de três reais, nunca ouviu falar em escova progressiva, não tem dinheiro para ir ao cinema, comprar livros, roupa nova, nem nada disso. As crianças herdam as roupas dos filhos da patroa ou então ganham dos primos mais velhos. Sua maior diversão é quando chega domingo, ela senta no sofá da sala com seus rebentos e assiste Faustão tomando suco de manga. Apesar das dificuldades, Maria do Carmo vive com um sorriso no rosto, acha que viver é uma graça divina e não reclama de nenhuma desgraça que acontece na vida. Com esses dois exemplos fictícios eu quis dizer que não dá pra gente rotular as pessoas. Cada um sabe onde a dor é mais funda, e é justamente por isso que não podemos nos meter. Cada um escolhe como conduzir a sua vida - e carrega sua cruz e seus carmas do jeito que pode e consegue.


Viver, no sentido mais completo da palavra, é para os corajosos. Para os que não têm medo da entrega. E da recompensa. Já que a vida é via de duas mãos, vai e vem, dá e recebe, a gente tem que entender que é vivendo que recebemos a melhor coisa do mundo: o aprendizado.

Civilidade...é de comer ou de vestir?


Civilidade é uma palavra cujo uso se torna casa vez mais raro na língua portuguesa. Mais raro ainda são pessoas que possuem alguma. No trânsito, no trabalho, na escola ou em momentos de lazer, cada vez mais pessoas têm abolido o uso da consideração e do respeito mútuo, inerentes à civilidade. Para tentar, de alguma forma, melhorar o mundo, começando sempre com pessoas do meu círculo social, listei algumas faltas de civilidade sem as quais poderíamos viver melhor.

Sempre que estou no trânsito vejo quando o pessoal liga a seta indicando que vai mudar de faixa, o cidadão que está atrás na faixa que quero entrar acelera para tentar evita que eu faça a manobra. Resultado: quase um acidente de trânsito e, pelo menos, duas pessoas nervosas. Não custa nada pra ninguém reduzir a velocidade do carro para que o outro veículo mude de faixa. Ele tem o direito de fazê-lo, desde que sinalize. Está no código de trânsito!

Tá para existir uma coisa que me deixa mais sem graça do que cumprimentar ou agradecer alguém e não ser correspondido. Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Obrigado! Por nada! Disponha! Por favor! São frases mágicas que aprendemos desde cedo em casa e na escola. Não doem, não machucam e são simpáticas quando são ditas.

http://www.eu_doeio_gente_que_tira_vantagem.com.br. Este é um domínio que eu queria criar a Internet e uma ideia que desejo desesperadamente difundir. Sempre que alguém tira vantagem numa situação, outra pessoa, ou várias, perdem.

Quando alguém entra no cinema com uma carteirinha de estudante falsa, um estudante que tem direito ao benefício pode não conseguir entrar, pois em algumas cidades e shows já existem cotas para meia- entrada. Quando, no almoço do trabalho ou lanche da escola, um funcionário ou aluno come mais do que deve, outro fica sem comer. Dica para os espertinhos: coloquem-se no lugar do outro. Um dia os prejudicados podem ser vocês!

Para encerrar: regras! Eu nunca vi em qualquer lugar do mundo um povo que ignore leis e regras como brasileiros. Elas são criadas para melhorar o convívio social e precisam ser respeitadas para que a escola, a empresa, a cidade e o país funcionem! Da fila do banco ao estacionamento prioritário, as pessoas burlam as regras. Se no chão está pintado que aquela vaga é destinada a deficientes, certamente é porque há uma demanda para que aquela regra fosse criada. Se a lei proíbe beber e dirigir,  é porque foi constatado técnica e cientificamente que beber aumenta o risco de acidentes.

As leis, pelo menos no âmbito federal, não são criadas arbitrariamente. Elas passam por diversas comissões avaliadoras antes de serem votadas e sancionadas. Além disso, são criadas por representantes que nós colocamos lá!

Faço aqui um convite, quase um apelo, a todos que leram este texto até o fim: sejamos civilizados!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Qual é o seu jeito?


Eu sou metódica, gosto das coisas certinhas e fico tremendamente satisfeita quando todos executam as tarefas do mesmo jeito e dedicação com que eu me empenho. Eu gosto de chegar na hora certa, não atraso para os meus compromissos e procuro cumprir com todas as minhas obrigações. Será que o meu jeito é o mais correto? Talvez não, já que para muitos, as pessoas que agem assim são tachadas de chatas. O meu jeito pode ser o menos prejudicial para a sociedade, mas com certeza não agradará a todos, porque cada um leva a vida a sua maneira.

O jeito é algo que cada pessoa lida da forma como se sente mais segura e a faz feliz. Diferentemente do que acontece conosco onde controlamos as nossas emoções, com os outros há um mundo particular que é  controlado por elas e somente a elas compete qualquer alteração mais radical no seu modo de vida, portanto, querer mudar o comportamento dos outros é invadir um espaço privado onde não temos o direito de acesso, nem tão pouco de implementar mudanças.

Muitas vezes há no nosso trabalho idéias e posições diferentes que acabam em discussões desnecessárias. Temos o péssimo hábito de confundir posição por imposição, palavras totalmente opostas, mas que acabamos por considerá-las sinônimas, e que na realidade não são. Enquanto a primeira tem a ver com atitude, a segunda nada mais é do que uma determinação, que dependendo do contexto em que for empregada, pode até soar como arrogância. Por isso devemos refletir sobre a enorme diferença que há entre as pessoas e saber tolerar o ponto de vista de cada uma delas, muito embora não devamos concordar com tudo e nem com todos.

Todos nós em algum momento já ouvimos falar que: “Nós devemos saber impor”, frase que eu acho totalmente inadequada, até porque ao impor, nós deixamos de debater e quando abandonamos o debate, criamos um hiato que distancia o direito de falar do dever de ouvir. Bater o martelo, dar a última palavra, deve sempre vir precedido de opiniões. Saber escutar é um ato de respeito para com o colega de trabalho, amigo ou familiar, ato que muitas vezes não estamos dispostos a tê-lo.

Eu cheguei a conclusão que é muito melhor tentar entender o mundo como ele é, do que tentar confrontá-lo. Querer criar um mundo a nossa imagem e semelhança é humanamente impossível devido às diferenças de cada indivíduo. Compreender e tentar aceitar o mundo tal como ele é não significa concordar com tudo o que acontece de errado, mas aceitar que há pessoas que pensam diferente de nós e que não farão as mesmas coisas, do mesmo modo, no mesmo tempo e com a mesma qualidade que julgamos ser a mais correta.

As pessoas possuem gostos, jeitos e manias que divergem e quase sempre contrapõem aos nossos, podendo inclusive nos aborrecer. Saber entender, respeitar e principalmente aceitar essas diferenças, é mais do que generosidade, é um gesto de amor àqueles que pensam diferente. Pela grande diversidade de comportamentos e pensamentos, cada indivíduo acaba interagindo com o meio onde vive à sua maneira e com certeza será diferente de nós, mesmo que tenhamos alguns pontos em comum, esse é o preço que pagamos nos relacionamentos interpessoais. Se o fim justifica os meios, não interessa se você pegou o atalho da direita ou da esquerda, o importante é chegar. Existe o nosso mundo, o mundo dos outros e o mundo comum onde todos nós de uma maneira ou de outra temos que conviver, apesar das diferenças.

No mundo há muitos jeitos, qual é o seu?

Ciúmes... quem não tem?



A mulher que nunca teve uma crise de ciúmes que atire o primeiro sapato, vaso, porta-retrato ou objeto que se encontre a alcance das mãos! Se você é mulher e nunca atirou nenhum desses objetos contra a parede ou contra o pobre (às vezes nem tanto) do seu namorado, noivo, marido ou peguete, parabéns! Você tem auto-controle. Se você nunca teve vontade de fazer isso na vida, sinto muito! Você nunca teve um namorado.

Segundo os especialistas, o ciúme é um sentimento tão natural no ser humano quanto a raiva ou a tristeza e, assim como os outros, difere de pessoa para pessoa e de situação para situação. O ciúme masculino, por exemplo, tem caráter sexual. Já o feminino tem caráter afetivo. É muito raro um homem ter ciúme porque o melhor amigo da namorada elogiou um texto que ela escreveu. Já uma mulher poderia ter um chilique se a prima gostosona do namorado elogiasse uma música que ele, sem maiores intenções, postou no facebook.

Na maioria das vezes o ciúme tem razão de existir: insegurança, crise no relacionamento, baixa auto-estima, falta de confiança no parceiro e outras mil coisas. Quando acontece ocasionalmente, o ciúme pode ser salutar para o relacionamento. A percepção de não sermos donos do outro nos faz valorizá-lo mais. Criamos, inconscientemente, uma estratégia de reconquista. Muitas vezes o ciúme ajuda a renovar o relacionamento e a reafirmar sentimentos. O grande problema é quando o ciúme se torna patológico.

Certa vez um amigo meu brigou com o segurança da boate porque cismou que ele estava olhando de forma diferente para a namorada. Uma conhecida pediu demissão do emprego porque a ex do namorado trabalhou na mesma loja. Uma outra fez um escândalo no facebook quando descobriu que o ex-namorado estava saindo com uma amiga.

Segundo a psicóloga clínica e terapeuta familiar Patrícia Ruschel Daudt o ciúme é preocupante e se torna patológico quando existe a idéia de posse. “Neste tipo de relação predomina a submissão e subjugação dos desejos do outro”, explica. Quando o ciúme passa dos limites é preciso buscar ajuda profissional. Mas como saber se o ciúme está prejudicando o relacionamento?

Abaixo segue um teste para avaliar a intensidade do seu ciúme:

http://migre.me/2IYCr

Caso você se descubra uma pessoa muito ciumenta, vale a pena visitar os sites abaixo:
http://ciumes.com


www.grupomada.com.br

www.psicoterapiacognitiva.com.br

www.neuroticosanonimos.org.br

Referências:
http://mulher.terra.com.br
http://veja.abril.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2012

O dinheiro não é tudo



Nós vivemos em uma sociedade escrava do dinheiro, precisamos dele para quase tudo. Pessoas são capazes de matar para ter um pouco de dinheiro nas mãos - dinheiro sujo é claro, mas ainda assim dinheiro.

Embora os males e os benefícios do dinheiro sejam conhecidos, não há como negar o valor desse instrumento que foi criado para substituir o sistema de escambo que vigorava em épocas passadas e acabou virando o objetivo principal de conquista da maioria das pessoas.

Já tentaram de tudo para substituí-lo, como cheques e cartões de créditos, porém ele continua por aí, flagrado muitas vezes pelas lentes de alguma câmera escondida sendo guardado em bolsos de paletós, cuecas e meias de muitos políticos e cidadãos corruptos que volta e meia são pegos usurpando o dinheiro dos nossos impostos através das propinas.

O dinheiro também é querido por cidadãos de bem que não abrem mão de tê-lo honestamente em suas carteiras para adquirir bens de consumo necessários para a sobrevivência.

Quem nunca fez uma “fezinha” em alguma loteria para poder ajeitar a vida! A Mega da Virada, por exemplo, bateu todos os recordes de vendas e o prêmio foi o maior da história das loterias administradas pela Caixa – o sucesso foi tanto que a Caixa, gestora dos principais jogos no país, já pensa em fazer da Mega da Virada um evento anual.

Quando existe muito dinheiro em jogo, seus amigos triplicam de uma hora para outra, até aqueles que andavam desaparecidos resolvem dar o ar da graça “apenas para dar um alô”. Os problemas também crescem de acordo com o tamanho do seu cofre - o carro, a casa e as roupas de antes, não servirão mais, pois você precisará substituí-los para poder fazer frente a sua nova realidade – quem sabe até a sua mulher ou marido também possam fazer parte desse pacote de mudanças. Se isso não correr, das duas uma, ou você ama a sua esposa ou marido ou simplesmente prefere não separar para não ter que dividir o dinheiro. Uma coisa é certa, a tentação é grande e vai ser difícil não ter algumas aventuras extraconjugais.

Curiosamente, muitas pessoas se dizem mais infelizes depois que ficaram milionárias - parece estranho, mas isso é verdadeiro. Nós vivemos de sonhos e conquistas e quando isso é saciado, passamos a não ter tantos objetivos. A falta de objetivos é um dos motivos que levam a depressão - isso não quer dizer que o dinheiro é o culpado. O grande problema é saber conviver com o dinheiro e muitos não estão preparados para isso e metem os pés pelas mãos e em alguns casos acabam ou perdendo tudo que conseguiram ou simplesmente vivendo infelizes para o resto da vida. A única certeza é que o dinheiro pode mudar uma pessoa, seja para melhor ou pior.

Eu não vou ser hipócrita a ponto de pensar que conseguiríamos sobreviver sem dinheiro, pois isso é quase impossível, a não ser que você seja um religioso e tenha feito algum voto de pobreza, caso contrário, o dinheiro continuará sendo uma das fontes necessárias para manter a subsistência das pessoas, além de ser um instrumento utilizado para corromper inúmeras pessoas seduzidas pelo seu valor e poder.

Possuir dinheiro é necessário e pode fazer bem desde que não o coloquemos à frente de tudo. Esforçar-se para consegui-lo pode ser mais vantajoso do que ganhá-lo facilmente, agora, se o dinheiro vier de maneira fácil, como em um prêmio lotérico, saiba que é possível conviver com ele sem culpas, basta fazer do dinheiro algo positivo na sua vida, utilizando-o como instrumento do bem. O ideal seria conseguir o suficiente para ser administrável e que possa manter o nosso equilíbrio moral e emocional, só assim ficaríamos longe do poder devastador que o dinheiro cria nas pessoas, muitas vezes destruindo famílias e grandes amizades.

"O dinheiro pode comprar quase tudo, porém não é capaz de comprar paz de espírito, tranqüilidade e felicidade."