Um, dois, três, quatro… Já cansei de contar às vezes que tudo deu errado na minha vida. Tente explicar pra mim porque há momentos de turbulência e de calmaria? Será que não existe um ponto de equilíbrio? Um clímax? Uma luz no fim do túnel? Ou qualquer nome tu queiras chamar.
Não adianta, a vida é feita de altos e baixos, oscila como as ondas do mar. Há dias de calmaria, sol gostoso, tudo certo, a brisa bate no corpo e você fica relaxado. Em outros há tempestades, frio, ventania e o mar parece que vai te engolir se tiveres a ousadia de mergulhar nele.
Mas como toda onda que sobe vai descer, toda onda que desce com certeza vai subir. O Mar possui o vento para empurrá-lo e balançá-lo, vezes atrapalhando, vezes ajudando. E para nós, na nossa vida, quem é o seu vento bom e seu vento ruim? Os dois têm papéis importantes. Um te auxilia nas horas que sua força termina e o outro te desafia nos lapsos temporais temerários. Não que um amoleça e outro te fortaleça, mas nessas horas podemos lembrar-nos da metalurgia. Um ferro deve ser esquentado até amolecer para conseguirmos golpeá-lo a ponto de transformar-lo em um instrumento mais capacitado, forte e durável. Ah! Se a vida fosse tão fácil quanto às metáforas que eu exponho, talvez não fossemos seres, e sim palavras. Gélidas e cálidas.
Temos a felicidade de podermos viver, e a infelicidade de nem sempre tomar o rumo certo (ao menos no nosso ponto de vista). Assim é a vida, aceite ou não. Desça das nuvens e venha para a realidade. Ou viva de contos de fadas e histórias abrigadas da, muitas vezes, triste realidade.
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