terça-feira, 6 de setembro de 2011

Oscila onda, oscila vida


Um, dois, três, quatro… Já cansei de contar às vezes que tudo deu errado na minha vida. Tente explicar pra mim porque há momentos de turbulência e de calmaria? Será que não existe um ponto de equilíbrio? Um clímax? Uma luz no fim do túnel? Ou qualquer nome tu queiras chamar.
Não adianta, a vida é feita de altos e baixos, oscila como as ondas do mar. Há dias de calmaria, sol gostoso, tudo certo, a brisa bate no corpo e você fica relaxado. Em outros há tempestades, frio, ventania e o mar parece que vai te engolir se tiveres a ousadia de mergulhar nele.
Mas como toda onda que sobe vai descer, toda onda que desce com certeza vai subir. O Mar possui o vento para empurrá-lo e balançá-lo, vezes atrapalhando, vezes ajudando. E para nós, na nossa vida, quem é o seu vento bom e seu vento ruim? Os dois têm papéis importantes.  Um te auxilia nas horas que sua força termina e o outro te desafia nos lapsos temporais temerários. Não que um amoleça e outro te fortaleça, mas nessas horas podemos lembrar-nos da metalurgia. Um ferro deve ser esquentado até amolecer para conseguirmos golpeá-lo a ponto de transformar-lo em um instrumento mais capacitado, forte e durável. Ah! Se a vida fosse tão fácil quanto às metáforas que eu exponho, talvez não fossemos seres, e sim palavras. Gélidas e cálidas.
Temos a felicidade de podermos viver, e a infelicidade de nem sempre tomar o rumo certo (ao menos no nosso ponto de vista). Assim é a vida, aceite ou não. Desça das nuvens e venha para a realidade. Ou viva de contos de fadas e histórias abrigadas da, muitas vezes, triste realidade.

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