sexta-feira, 27 de maio de 2011

Surpreender ou ser surpreendido

Hoje não estou para ninguém. Passo despercebida entre a multidão, na esperança que ninguém me veja, já estou com medo de surpresas e mentiras inesperadas. Há quem seja apologista de surpresas, do quebrar da velha e chata monotonia dos dias contados ao minuto. Não eu. Surpreender não é, de todo, semelhante a ser surpreendido e... sejamos sinceras: NINGUÉM gosta de surpresas! As surpresas são boas, que bom, quando queres conquistar alguém ou desejas que ele/ela te perdoe o esquecimento de uma data importante, mas a verdade é que o que gostamos mesmo é da boa rotina...Bom, eu pelo menos estou sentindo saudades da minha rotina de uns meses atrás... Gostamos do jornal de sempre, das comida caseira que só a mãe sabe fazer e que nos recorda a infância, quando a vida parecia muito mais segura. A cena de "e se um dia alguém lhe oferecer flores?" pode parecer um belo pretexto para um anúncio - provavelmente uma promoção, com um sem número de facilidades para jovens casais -, mas nada mais que isso. Na vida real, das duas uma, ou é engano ou é mesmo o seu aniversário. Basta um descuido e és enganado, esmagado por falsas expectativas oriundas de uma vida falsa de boatos, sonhos, desvios de uma perfeita linha reta que tanto tempo demorou a construir. Posso estar sendo uma chata, mas quem me conhece sabe que sou bem realista. Sempre amei muito as surpresas, mas tenho sido surpreendida por coisas não legais e, ninguém gosta dessas situações que escapam ao nosso controle, e acaba descobrindo que até a bondade pode ter limites. Por isso, no regresso p/ casa hoje eu irei pela sombra, não vá alguém dizer-me que ganhei o primeiro prêmio da Mega Sena. Até pq eu que não joguei...E chega de surpresas desagradáveis...kkkk

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