quinta-feira, 16 de junho de 2011

Todos os dias...


Todos os dias levantamo-nos, espreguiçamo-nos, saímos, passeamos e cruzamo-nos com caras, situações, montras, anúncios, carros em movimento, mundos a correr em paralelo, cheios de sentimentos, dúvidas, alegrias e medos. Cruzamo-nos também com coisas que nos apaixonam e nos fixam a atenção, e pode bem até ser um peixinho simpático numa montra de lojas de animais.

As relações que desenvolvemos com as coisas, com os animais e principalmente com as pessoas são grande parte do que somos e fundamentais para sermos felizes. Partilhamos momentos, criamos história e rituais.
No entanto, acontecem relações desequilibradas que têm o perigo de nos fechar. Sugam o nosso tempo, a nossa dedicação e alienam-nos do mundo onde supostamente vivemos; a relação anda a ser vivida exclusivamente em função de mim, da minha alegria e da minha vontade, negligenciando o outro.

E aberto esse espaço ao egoísmo começa consequentemente o eterno jogo do reequilíbrio: no dar e no receber, no estar e no não estar. Às vezes gastamos demais, às vezes damos demais, às vezes queremos demais…

...e amamos de menos! E acabamos por só reconhecer que algumas dessas coisas podem estar a acontecer quando aparece a inquietação, o vazio, enfim a insatisfação!

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