quinta-feira, 14 de julho de 2011

Amigos...Todos iguais

Deveríamos gostar de todos igualmente...
mas como, se são uns diferentes dos outros?!!

Dia desses li algo sobre amizade q trazia esse questionamento.
Fiquei pensando, analisando e cheguei a algumas conclusões:

1. Amizade atualmente é artigo de luxo.
Não é qualquer pessoa que podemos considerar amigo.
Talvez até nomeemos alguns com este honroso título, mas não deixa de ser apenas nomenclatura,
pela pobreza do termo colega, utilizado para a relação na escala hierárquica imediatamente abaixo, termo que não considero muito carinhoso para alguém que pode vir a ser meu amigo.

Amigo é alguém diferente entre os nossos conhecidos e, como tal, enquadrei-o em duas categorias:

a) Os muito especiais (aqueles que fazem com que irradiemos alegria apenas por encontrá-los,
por sabermos que eles existem e que temos afinidades espirituais; os que são nossos cúmplices e confidentes e companheiros e leais; os que têm coragem de nos falar verdades; os que dividem momentos felizes e amargos; enfim...todo aquele blablabla que já sabemos sobre esse ser maravilhoso);

b) Os especiais (Os que, mesmo não sendo parecidos conosco, mesmo sem muitas afinidades,
são também presentes em nossa vida, são almas complementares).

Os colegas ocupam o que chamarei de "prioridade 2" .
Jamais os magoaríamos, mas se tivermos que optar entre um amigo e um colega, a decisão é óbvia.

2. Num mundo de supérfluos, de sentimentos superficiais, nossa alma se alegra ao nos depararmos com um amigo.
A complicação principia quando a amizade é entre sexos opostos.
Porquê?!
Porque um dos principais ingredientes de uma relação amorosa é justamente a amizade
(talvez com importância semelhante ao amor e ao sexo, como um triângulo equilátero).
Se, paralelo à amizade, acontecer de surgir uma sintonia sensual, uma admiração pela pele,
pelo corpo, pelo cheiro...um passo para a paixão...alguns para o amor.
A complicação aumenta quando um dos amigos (ou ambos) está à espera de um amor,
ou melhor, está aberto a se apaixonar.

3. Uma conclusão específica sobre os homens (não regra geral, mas com grande incidência):
Estão cansados de ser alvo de paixões que não alimentaram (é bem verdade que alguns, talvez inconscientemente - ou não - gostam de criar essa confusão como forma de se sentirem queridos...mas isso já é assunto para outra análise).
Esse cansaço, por vezes se torna receio dos mais sensíveis, os que detestam magoar alguém
(ainda mais uma amiga); o receio se transforma em armadura reluzente (daquelas que mais atraem a atenção feminina).
E eles fogem, se defendem de qualquer demonstração de afeto (que podem ou não estar carregadas de segundas intenções, visto que a amizade atrai as pessoas).

4. Concluí também que há sim preferência por determinados amigos (mesmo quando não existam intenções secretas); alguns nos são mais caros que outros; por mérito, acredito.
Há sim prioridade, sem culpa.
Por isso digo que alguns amigos são mais iguais que outros!
Talvez iguais a nós mesmos, em sensibilidade, ternura e temores.

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