domingo, 31 de julho de 2011

DIVÃ


Seria uma dentre as várias sessões naquela mesa de bar, que sempre servirá como meu divã pessoal. Após aquela sessão, cheguei em casa com o coração pleno de sentimentos bons. Foi como se todas as dores e alegrias do mundo fizessem pleno sentido.
Faltam-me as palavras para explicar a magia de discutir desde a genialidade de Norbert Elias e de Saramago até a dureza da inserção no mundo adulto, no qual não há espaço para o romantismo adolescente e sobram motivos para nos cegarmos diante das inexplicáveis frivolidades. Tudo, em meio a gargalhadas sinceras e o direito de ser filósofo por uma noite.
No papel de AMIGOS, viram todos doutores da minha alma antes mesmo de ter a idéia de fazer tratamento Psiquiatrico. Uma das conclusões desta sessão? Somos privilegiadas por termos amigos com os quais podemos discutir a angústia do ser e ter a imediata certeza de que ao menos nossa dor momentânea será amenizada. Não...não precisamos pagar por conselhos profissionais! Deixemos tudo a cargo do copo de cerveja e de uma certa dose de sintonia!

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