sábado, 14 de janeiro de 2012

Não permita que a lei de Murphy governe a sua vida


Para quem não sabe o significa a lei de Murphy, vou dar um exemplo clássico de como ela funciona. Imagine-se em um supermercado lotado - você com o carrinho cheio das compras do mês se dirige ao caixa e escolhe a fila onde há menos pessoas e que aparentemente está fluindo mais rapidamente – assim que você posiciona o carrinho nessa fila, ela para. Pior ainda, a fila ao lado que era muito maior começa a se desfazer – você que não é bobo nem nada pula para a outra fila, mas sem nenhuma explicação a fila também trava, e para te deixar com mais raiva, a fila em que você estava anteriormente começa a andar.
Mês passado fui ao banco efetuar alguns pagamentos já imaginando o que teria de enfrentar – quando cheguei à agência não deu outra, a fila estava quilométrica, mas como preciso ser mais calma, resolvi exercitar a minha paciência – fiquei tranqüila e pensei que aquilo era apenas uma fila e que minha vez de ser atendida iria chegar, bastava aguardar com calma. Como em um passe de mágica a fila se dissipou - não foi num piscar de olhos, porém no tempo adequado.
Outro dia eu estava em um supermercado, lugar que eu detesto, principalmente em um dia de sábado. Às vezes eu tenho a impressão que as pessoas pensam ao mesmo tempo – por exemplo, quando vou usar o elevador tem sempre alguém de outro andar que aperta o botão primeiro. Quando o trânsito está congestionado, tenho a impressão que todos tiveram a mesma idéia e resolveram sair de casa no exato momento em que eu decidi sair. Quanto às compras de supermercado, a sensação que fica é que as pessoas têm a semana toda para fazer compras, mas resolvem ir ao supermercado no mesmo instante que eu.
Pensar dessa forma é permitir que a lei de Murphy governe a sua vida – no meu caso, apesar do supermercado não fazer parte dos meus programas favoritos, fui com muita tranqüilidade, fiz as compras e na hora de pagar consegui um caixa com apenas uma pessoa na minha frente. Esse dia eu ia fazer poucos compras pois estava a pé, o q ainda complica mais essa tarefa chata. Ao pegar o ônibus para voltar para casa ainda recebi uma gentileza – um pessoa compadecida das minhas várias sacolas que eu carregava e acabou me sedendo o lugar na lotação. Talvez se eu tivesse dado muita importância à lei de Murphy, nessas horas estaria reclamando do mercado lotado, do ônibus lotado, da falta de educação das pessoas, enfim, não faltariam motivos para me queixar.
A lei de Murphy só afeta os apressadinhos – a melhor forma de não ser governado por esta lei, é saber da sua existência, mas não dar importância aos seus efeitos. Não é a toa que a paciência é uma virtude.

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